terça-feira, 10 de julho de 2007

O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO e outras histórias...

Matthieu Ricard, um dos autores do livro O BUDISMO E A NATUREZA DA MENTE, editado pela Mundos Paralelos, foi considerado a pessoa mais feliz do mundo. Veja porquê, no artigo do Diário de Notícias. E não deixe de ler o livro, onde Matthieu Ricard explica como isso é possível.

http://dn.sapo.pt/2007/06/09/dngente/o_mais_feliz_mundo.html

O ser mais feliz do mundo



LUÍS NAVES

Anos de meditação fizeram deste monge um atleta da compaixão
O que é a felicidade? Esta é uma das interrogação mais antigas do ser humano, que deu não poucas dores de cabeça a poetas e filósofos. A ciência moderna pensa estar apta a responder, pelo menos parcialmente, a esta questão. Em laboratórios de todo o mundo, o estudo do cérebro entrou numa fase detalhada, que permite até chegar a conclusões sobre o grau de felicidade das pessoas. E estes esforços levaram os investigadores a surpreendentes análises comparativas.

A mais preciosa cobaia destes estudos não é um ratinho de laboratório, mas um monge budista de origem francesa, Matthieu Ricard, filho de um famoso filósofo e autor francês, recentemente falecido, Jean-François Revel. A mente deste monge foi estudada na Universidade de Wisconsin e o resultado é arrebatador, podendo até mudar por completo a visão que temos do cérebro humano. Os cientistas nunca encontraram ninguém tão "feliz" e afirmam, em medições quantificáveis, que Ricard é mesmo o homem "mais feliz na Terra".

Esta conclusão tem a ver com a medição de certas ondas cerebrais e a actividade no córtex pré-frontal esquerdo, que está associada a pensamentos positivos. Estudos científicos americanos mostram que estão particularmente desenvolvidas estas características cerebrais em monges budistas que praticam um determinado tipo de meditação durante a qual tentam pensar em todos os seres vivos com especial compaixão. E, se existe um atleta de alta competição nesta modalidade, ele chama-se Matthieu Ricard.

Com 61 anos, este antigo biólogo molecular decidiu há 30 anos abandonar a sua vida de investigador e seguir a religião budista, tornando-se mais tarde assessor do Dalai Lama, o líder espiritual dos budistas tibetanos. Antes de optar pelos Himalaias, o monge fizera um doutoramento em genética molecular e trabalhara ao lado do Prémio Nobel da Medicina (em 1965), François Jacob. Foi nessa altura que escolheu a religião, após ter lido textos budistas que o impressionaram.

Na década de 70, Matthieu Ricard foi discípulo do mestre tibetano Rinpoche e tornou-se mesmo um dos maiores estudiosos dos textos tibetanos clássicos. Mas a ciência veio de novo ter com ele. A história da vertente de investigação que levou as neurociências ao budismo começou há uma década, quando Dalai Lama, durante uma visita a uma escola médica americana, fez uma pergunta: pode a mente moldar a matéria? O problema levantado com esta questão aparentemente de resposta negativa partia do pressuposto de que a ciência tinha provado existirem alterações químicas no cérebro e impulsos eléctricos associados a pensamentos ou a emoções. Mas seria possível conceber o inverso, ou seja, os pensamentos produzirem alterações químicas e produzir impulsos eléctricos? Ao longo da última década, os cientistas têm estudado as alterações do estado mental de monges budistas. A equipa de Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, fez medições precisas de voluntários com mais de dez mil horas de meditação, sobretudo de Ricard, e percebeu que este estado contemplativo estimulava zonas do cérebro associadas às emoções, nomeadamente às positivas, como aquelas que nos habituámos a ligar a estados de felicidade.

Igualmente importante era o facto de, entre estados de meditação, as ondas cerebrais permanecerem intensas, sugerindo que era possível treinar o cérebro e controlar as emoções, mudando a estrutura da própria mente. Segundo Davidson, "os resultados mostram que a meditação pode mudar as funções cerebrais de forma durável". Isto é basicamente o que fazem os monges budistas, afirma a ciência, após uma década de estudos pormenorizados, com o uso de equipamentos sofisticados que permitem medir as ondas cerebrais e as zonas do cérebro em funcionamento.

Outra equipa fez experiências com Ricard e 150 voluntários, onde mostrou que o monge budista francês conseguiu um equilíbrio entre emoções positivas e negativas jamais visto num ser humano, com desvio para as positivas (entusiasmo, alegria) que anulava as negativas (medo, ansiedade). A conclusão deste estudo de Adam Engle é semelhante: o cérebro não é estável, ele pode mudar.

São enormes as implicações destes estudos. As investigações sobre os fenómenos budistas começaram por estar rodeadas de controvérsia, mas a melhoria dos equipamentos tornou consensuais os resultados. Também se sabe que a meditação tibetana é uma prática, tal como o desporto no Ocidente. E a comparação é aceite. Tudo indica que o cérebro pode ser treinado na idade adulta e até mudar a sua organização interna, algo que experiências com músicos também tinham demonstrado. A linha de investigação sugerida pelas experiências com o homem mais feliz do mundo não tem implicações apenas para a questão da felicidade e para a melhoria de vida de cada indivíduo, mas para coisas mais prosaicas, como o controlo do stress, a melhoria da atenção. A história mostra ainda que a contemplação vale todos os bens materiais e que as contas bancárias não dão felicidade. O homem mais feliz do mundo não tem riqueza pessoal e vive num mosteiro nos Himalaias.

A compaixão, o amor, o deslumbramento, a piedade, a clemência, a devoção, enfim, todos os sentimentos que nos habituámos a encarar como positivos resultam, afinal, de uma capacidade interior que podemos controlar. E nesta curiosa fusão entre religião e ciência falta ainda o senso incomum dos poetas, de Camões, por exemplo, que num soneto teve um inspirado momento eureka da poesia: "Tão enlevado sinto o pensamento que me faz ver na Terra o Paraíso". O monge não diria de outra maneira. [fim do artigo]

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Também autor do mesmo livro O BUDISMO E A NATUREZA DA MENTE, Paulo Borges, lançou uma nova obra, que dá título à peça FOLIA pelo «Teatro TapaFuros», com encenação de Rui Mário. A peça estará em cena nos jardins da Quinta da Regaleira de 5 de Julho a 8 de Setembro, quintas, sextas e sábados às 22h e domingos às 20h.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

FELICITAS GOODMAN

O vídeo apresentado é uma curta, mas muito interessante, entrevista com Felicitas Goodman.
A Prof. Goodman (já falecida) foi a descobridora moderna das posturas rituais de êxtase e a fundadora do Instututo Cuyamungue, dedicado ao estudo dessas posturas (ver link). O livro "Posturas de Êxtase", de Belinda Gore (actual directora do Instituto) , ensina a utilizar determinadas posturas rituais para alcançar estados alterados de consciência, de maneira segura e acessível a qualquer pessoa.
"Posturas de Êxtase " foi publicado pela Mundos Paralelos.



sábado, 10 de fevereiro de 2007

O SOM QUE CURA O MUNDO

No dia 14 de Fevereiro celebra-se o Dia Mundial de Cura pelo Som
Nesse dia, milhares de pessoas em todo o mundo vão emitir o som do coração "AH" com a intenção de PAZ e AMOR.
Veja em www.healingsounds.com como produzir este som e mais informações sobre este evento.
Faça o som durante 5 minutos, sózinho ou acompanhado, para projectar a energia de Luz e Amor através do Planeta.
Descobriu-se que criar um Som Sagrado Global no planeta num período de 24h vai criar uma onda que vai afectar toda a Terra. Qualquer hora do dia 14 é uma boa hora para o fazer.
O Som associado à intenção tem o poder de curar e transformar. O nosso "AH" vai ressoar por todo o Planeta numa onda de Paz, Luz e Amor enviada à Mãe Terra.

SER FELIZ

Autor: Frank Arjava Petter

POSTURAS DE EXTÂSE


Autora:Belinda Gore

CÂNTICOS MÍSTICOS

Autora: Lalla

ANJOS NA TERRA

Autora: Doreen Virtue

CANTOS DE AMOR DO VI DALAI LAMA

Autor: VI Dalai Lama

O BUDISMO E A NATUREZA DA MENTE

Vários Autores

A VIDA DESCONHECIDA DE JESUS CRISTO

Autor: Nicholas Notovitch
 
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